"Nos caminhos da vida, não te esqueças de Deus.
Se o tempo é tranquilo, serve e agradece a Deus.
Ante as crises que surjam, serve e confia em Deus.
Quando alguém te abandone, serve apoiando-te em Deus.
Ante as ofensas e golpes, cala-te e serve pensando em Deus.
Atende ao dever que te cabe e Deus fará o resto."
-Emmanuel-
sexta-feira, 17 de março de 2017
- Reflexão -
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Arte e Fatos
às
20:32
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quarta-feira, 8 de março de 2017
-Crônica-
- A MULHER E CASOS EMBLEMÁTICOS DE VIOLÊNCIA -
Raquel Mendonça*
Ao longo de décadas, pude acompanhar de perto o acontecer e
desenrolar de casos e mais de violência contra a mulher, um deles na casa ao
lado de onde acabara de me mudar, com a minha filha menina e a babá, após a
separação.
O Perfil do homem ou parceiro agressor está, no mais das
vezes, relacionado ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas ou ao uso de
drogas ilícitas! O ex vizinho bebia até cair, dia sim, no outro também. A
mulher?! De pequena estatura, com três filhos menores, ao lado de um "esposo"
de alto tamanho físico e providencial magreza - que o tornava ainda mais
frágil, especialmente quando embriagado -, mas que costumava espancá-la
cruelmente, segundo vários relatos.
Era fim de tarde, acabara de chegar do trabalho, quando ouvi
gritos de socorro partindo da casa de fundo. Era a voz dela, deduzi:
"Socorro, me ajudem! Ele vai me matar!" Atirei a bolsa e pastas no
sofá da sala e, no terceiro ou quarto pedido de socorro, já estava na porta da
casa deles, que consegui "ultrapassar", me deparando com a seguinte e
sinistra cena: ele, mesmo cambaleando, tentando alcançá-la, com uma arma de
cozinha enorme nas mãos, e ela correndo e gritando em redor da mesa, no rosto o
pavor do risco de morte iminente...
Estava tão embriagado e concentrado no que queria fazer, ou
seja, assassinar a mulher a facadas, que não me viu me aproximar por trás,
segurar-lhe a mão direita, não antes de chutar-lhe as costas, quando a imensa
faca caiu, ele também! Segurando-lhe o braço, avancei sobre o seu corpo,
conseguindo imobilizá-lo, e pedi à senhora saísse correndo e levasse os seus
filhos!...
Aí os vizinhos curiosos começaram a se aproximar, quando
gritei a um deles: dá pelo menos para chamar a polícia?! Dois homens da
vizinhança se encheram, então, de repentina coragem e me ajudaram a segurar o
molambo humano, que mal se mexia, até a polícia chegar e levá-lo preso por
tentativa de assassinato.
"A senhora não devia ter feito o que fez", me
disse outro vizinho, que soube depois batia também na mulher. E completou:
"Em briga de marido e mulher não se mete a colher". Tem razão,
respondi-lhe, sem nenhuma "paz-ciência"! "Uma colher de nada
vale, meu senhor, a não ser que seja de madeira, grande o bastante, ou, melhor,
de ferro, por exemplo!!! Ele se calou e se afastou...
A mulher, soube depois, pegou os três filhos pequenos e
mudou-se para local ignorado, em São Paulo, não antes de me procurar para
agradecer o gesto que lhe salvara a vida. "Não me deve nada, e sim a Deus
que me deu forças!"
Segundo a psicóloga Mara Silva Lourenço, "geralmente,
os agressores de mulheres são transgressores de normas, têm desvio de conduta e
atitudes agressivas com pessoas ou atos de crueldade com animais." E chama
a atenção para gestos extremamente egoístas ou a dificuldade em aceitar contrariedades,
atitudes que demonstram um perfil agressivo do parceiro ainda na época do
namoro ou noivado, mas que, muitas vezes, passam despercebidos.
Outro caso de que tomei conhecimento recentemente ocorreu no
passado, quando o pai de amiga, já falecido, cansado de ver repetidamente cenas
de violência na casa ao lado, com o marido espancando a mulher, fazendo os
filhos correrem apavorados para a sua casa - não havia cerca ou muro entre os
quintais - e se agacharem uns sobre os outros no seu quarto e da esposa, em pranto,
chamou a mulher e lhe perguntou por que ela se deixava agredir daquele jeito.
Se ele era mais forte fisicamente do que ela, aconselhou, "Pegue um pedaço
de pau -, sugerindo a lenha que usava no fogão -, e bote-o para correr! Seus
filhos estão sofrendo muito também. Choram o tempo todo! É de fazer dó",
argumentou. (Um deles não superou os traumas de infância e ficou com
transtornos mentais). E foi o que ela fez, para surpresa do agressor. Quando
ele chegou ameaçando-a de violência e se aproximando agressivamente dela,
recebeu uma inesperada paulada, que o fez cair desmaiado, situação em que havia
deixado tantas vezes a mulher, após impiedoso e cruel espancamento, cheia de
marcas e hematomas pelo corpo!
Um vizinho, também violento, amigo do agressor - gambá
cheira gambá - chamou a polícia (por que nunca havia denunciado o agressor?!),
ela foi levada presa - pasme! - mas logo solta, por se entender agira em mais
que legítima defesa!
Final da história?! O esposo espancador fugiu para local
ignorado, e dele nunca mais se teve notícia, para felicidade da mulher e de
seus cinco filhos! A causa do desaparecimento é óbvia: "apanhara da
mulher", e isso era inconcebível ao homem, que podia bater quando e quanto
o quisesse, mas não ser agredido pela esposa.
O triste episódio de mais de uma centena de mulheres
operárias em greve por melhores condições de trabalho e salário em Nova York,
trancadas e incendidas na fábrica de tecido (1957) deu origem ao "Dia
Internacional da Mulher"! Como disse o Sargento Antônio José Rodrigues
Rocha, comandante da Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica em Montes
Claros, em mais uma campanha social importante, agora contra a violência
doméstica, "o objetivo principal é despertar na comunidade o envolvimento
para com a questão da violência contra a mulher. Devemos quebrar padrões de
comportamento social e entender que em briga de marido e mulher devemos meter a
colher. A cada dia, mais casos de violência contra a mulher são registrados.
Precisamos acordar para o problema."
Coordena mais esta Campanha social, agora de Combate à
Violência contra a Mulher, que deve ser contínua, o grande e querido Padre
Bessa, que explica: "Nosso objetivo é demonstrar nosso carinho
(distribuindo rosas) pelas mulheres e conscientizá-las da importância de
combater e denunciar qualquer tipo de violência, incentivando denúncias de
qualquer tipo de violência contra a mulher."
A luta é de todos, não somente das mulheres, mas também e de
modo especial de homens equilibrados e conscientes de que a violência contra a mulher é um ato ignóbil de loucura e covardia, que mata milhares de
mulheres em todo o mundo, marcando, para sempre, filhos também agredidos
fisicamente, muitas vezes, e psicologicamente, todas as vezes em que veem a mãe
sofrer agressão!...
*Crônica de 2016. Que vale para hoje, ainda. Por mais quantos anos? Até quando?
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Arte e Fatos
às
22:27
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quinta-feira, 2 de março de 2017
- Dia De Cooperar -
Clique na imagem para ampliar |
Data: 18 de Março de 2017
Horário: 20:00hs
Local: Estacionamento do Montes Claros Shopping
Ingressos: Loja Roka Central e Montes Claros
Shopping
Mesas: 2101-9400 ou 99969-0741
*5kg de alimentos não perecíveis dão direito a 2 ingressos.
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Arte e Fatos
às
21:55
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