quarta-feira, 19 de outubro de 2016

- Música -

- Orquestra de Viola São Gonçalo - 
Música Sertaneja de Patos de Minas


  A Orquestra com a repórter Luciana Katahira, durante as gravações 
do programa 'Achamos em Minas" da Rede Record.


Prestigie a incrível Orquestra Sertaneja de Patos de Minas!!!

Contato: Ten. Primo - (38) 99961.1983
BIOGRAFIA
                                           - José Luiz Rodrigues -





O imortal José Luiz Rodrigues veio de uma família de posses, mas nunca se rendeu ao comodismo proporcionado pelo dinheiro, preferindo pelejar nos tortuosos, mas doces caminhos da literatura poética.

Natural de Mirabela-MG, ele foi uma dessas raras personalidades desprendidas e de espirito altruísta, que nos faz ter esperanças de que nem tudo esta perdido.

Como fundador, foi membro efetivo da Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco-MG - ACLECIA.

O despojamento das coisas materiais em favor de sentimentos mais nobres vem de família. Seu bisavô, Mariano Alves de Almeida, doou para São  Sebastião a maior parte de suas terras, que hoje estão em poder da Igreja e compõem a cidade de Mirabela.

Sua mãe, Adelaide Alves de Almeida, herdou esse traço da personalidade do avô e repassou para o filho José Luiz. "Minha mãe se desfaz do que tem para ajudar os mais humildes, mas nunca lhe falta nada", dizia orgulhoso o escritor, que chegou a empregar sua herança em construções para ajudar o desenvolvimento de sua cidade e dar emprego aos conterrâneos.Com isso, durante cinco anos garantiu o sustento de dezenas de família. Além da contribuição social, a terra natal deve a ele a autoria do seu hino oficial. O dinheiro acabava, mas ficava a satisfação interior. Por isso, José Luiz não se arrependia de ter renunciado ao patrimônio. Encarava tudo como sendo o caminho natural a ser trilhado pelo poeta.

Já aos 13 anos, demonstrava o desapego ao dinheiro, preferindo sonhar em versos. Em Brasilia de Minas-MG, onde passou a adolescência, várias moças exibiam, sinceramente lisonjeadas, um poema de sua autoria. A infância José Luiz passou em Montes claros-MG, nos arredores da Praça da Matriz, parte velha da cidade, onde se respira nostalgia e, por isso mesmo, propicio para quem tem a poesia na alma. O que, aliás, lhe deu forças para superar os reveses da vida. Pai e mãe, como gostava de dizer, de quatro filhos que ficaram com ele depois da separação.

José Luiz foi autor dos livros "O Verme Estrangeiro", na terceira edição, e de "Macambo - O negocio é meu", em segunda edição; não chegou a editar, em vida, o livro de crônicas e poesias intitulado "Januária e sua gente".

O talento de José Luiz Rodrigues foi reconhecido pelo Instituto da Poesia Internacional, que incluiu cinco poemas seus na coletânea "Poetas do Brasil 2000". José Luiz foi premiado no Concurso Nacional de Crônicas promovido pelo Clube Literário de Brasilia (DF), alem de ter conseguido a segunda colocação em um concurso de poesia internacional.

Entre um poema e outro, José Luiz formou-se em Direito, e virou professor autodidata de Química e Matemática. Pelas suas contas, de cinco mil alunos. Foi fundador do primeiro cursinho pré vestibular e supletivo de Montes Claros. Entre seus alunos estão médicos, políticos, advogados, juízes federais e promotores, muitos dos quais humildes jovens na época, que só conseguiram estudar graças à sua ajuda. Nos anos de 1967 e 1968, lecionou na tradicional Escola Normal de Montes Claros. Foi titular das cadeiras de Matemática, Contabilidade Bancária e Economia Politica do Colégio São João e do Instituto Cultural do Vale do São Francisco, em Januária-MG.

Faleceu em Montes Claros, em 19 de setembro de 2016.


* Do Jornal da ACLECIA - Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco - Presidente: Dr. Petrônio Braz.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

- REFLEXÃO -

"Quando não souber o que fazer, faça uma prece."

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Crônica -

Calaram-se os violões, silenciou o bandolim... 

*Terezinha Jardim


Há um estranho silêncio nas noites montes-clarenses. Calou-se a Seresta João Chaves, depois de quase 50 (cinquenta) anos cantando e encantando essas plagas e outras tantas mais.
                    
Já não se ouve o suave planger dos violões, o trinar mavioso do bandolim; o canto do “Amo-te muito” já não ecoa mais nas noites entradas...

De infinita tristeza cobrem-se as lembranças de glórias passadas, de memoráveis cantares aqui e alhures; sente-se saudade da voz poderosa de Nivaldo dizendo cantando “que a beleza acordasse”; do cristalino timbre da voz de Deinha (Adélia Miranda), com a sua “Ave Ferida”; do alegre “pupurri” do Sesquicentenário, da elegia à Sertaneja, na voz de Hélio.
                   
E tantas outras músicas, verdadeiros hinos que eram cantados pela Seresta João Chaves. Ouvíamos em silêncio, às vezes com lágrimas nos olhos, a Saudade ser interpretada por Clarice Maciel Chaves e várias outras canções.
                    
Será que este silêncio é definitivo?!
                    
O cinquentenário (50 anos - Bodas de Ouro) do Grupo de Seresta João Chaves está próximo - 20 de abril de 1967 a 20 de abril de 2017. Ou será este silêncio apenas uma pausa para o Grupo viver com dignidade o luto por Alice, Toledo, Dona Fina, Virgílio, Beto, Denise e tantos outros, Raimundo Chaves, Luiz Procópio, Gilberto Câmara, os quais, ao longo desses 50 anos, foram para o céu fazer lá serenatas celestiais?
                    
Com a palavra Adélcio Saraiva, atual diretor da “Instituição Musical Grupo de Seresta João Chaves”.
                    

Os admiradores da boa música seresteira e romântica agradecem!...

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