sexta-feira, 24 de maio de 2019

BARRAQUINHAS SÃO NORBERTO


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As tradicionais Barraquinhas do São Norberto, já estão acontecendo desde o dia 11 de maio e irão até o dia 09 de Junho de 2019.

O evento religioso para celebrar o dia do Padroeiro da Paróquia, acontece todos os anos na Praça Nossa Senhora das Graças, no Bairro Sagrada Família.

Compareça com sua família e participe dos festejos dedicados ao Santo.

quarta-feira, 22 de maio de 2019

"O QUE É IMPOSSÍVEL AOS HOMENS É POSSÍVEL A DEUS"


- SANTA RITA DE CÁSSIA -


SANTA RITA, VALIOSO AUXÍLIO 
EM TODAS AS NECESSIDADES, 
ROGAI POR NÓS!

terça-feira, 21 de maio de 2019

- Homenagem a Cândido Canela -

  “AMOR E HUMOR NO SERTÃO” 



"O espetáculo “AMOR E HUMOR NO SERTÃO”, composto de declamação, cantoria, atuação e sapateado, com duração de uma hora, homenageia CÂNDIDO SIMÕES CANELA, o grande e saudoso Cândido Canela, autor dos notáveis livros “Rebenta Boi” e “Lírica e Humor do Sertão”, será apresentado por Betto Velloso e seu filho, Branko Velloso, que formam a Dupla “Rebenta Boi”.

As poesias líricas e humorísticas do extraordinário poeta, serão destacadas, com dialeto caipira, traços biográficos e fragmentos da dramaturgia, usando a dança, a música, o teatro, a declamação e o lundu-sapateado.

Segundo Betto Velloso, ele irão mostrar quem foi Cândido Canela e a sua destacada participação na formação artística da cidade; divulgar as obras, poesias ou poemas, músicas e personagens, para as novas gerações montes-clarenses, promovendo a arte local e resgatando parte importante da história artístico-cultural da cidade homenageando a vida de um dos cidadãos mais ilustres de Montes Claros, com reconhecimento nacional, pois suas belas poesias foram musicadas e/ou cantadas por Pena Branca e Xavatinho, Elba Ramalho, Tonico e Tinoco, Rolando Boldrin, Mônica Salmaso, Jackson Antunes e Téo Azevedo.

A intenção é, através das obras de Cândido Canela, promover uma busca e construção por nossa identidade cultura, fomentando o nosso orgulho, simbolizando nosso jeito catrumano de ser, viver e motivar as coisas; divulgar o rico e diversificado patrimônio cultural de Montes Claros, fazendo com que o público o conheça e nele se reconheça.

O espetáculo terá a classificação Livre, o que permitirá que as novas gerações o conheçam e os mais velhos relembrem e não se esqueçam do “grande e completo” artista que foi Cândido Simões Canela!...

Cândido Simões Canela, filho de Montes Claros, nasceu em 1910 e morreu em 06 de março de 1993, aos 83 anos de idade. Seus pais foram Antônio Canela e Luiza Canela. Casou-se com Laurinda Prates de Souza. Pai de REIVALDO, RENINE, RENILSON, RENILDE e REINICE. Foi Tabelião, Radialista e Jornalista criativo e marcante, formando com Antônio Rodrigues a dupla caipira ”Chico Pitomba e Mané Juca”, personagens que interpretavam na Rádio D-7 da cidade. Foi Poeta e Escritor, com obras célebres, belos livros de poesia sertaneja, como “Lírica e Humor do Sertão” e “Rebenta Boi”, sendo considerado “O Guimarães Rosa da Poesia”. Era membro da Academia Montes-clarense de Letras/AML, além de ter sido um homem público, tendo ocupado por duas vezes a cadeira de Vereador, quando criou a Lei de Preservação do Pequizeiro e outras árvores do cerrado norte-mineiro, que proíbe até hoje o corte do pequizeiro e outras plantas do Cerrado: “Lei nº 355 de 12 de abril de 1957, que dispõe sobre a derrubada ou corte da árvore pequizeiro (Cariocar Brasiliense)”. Como revolucionário, na época da ditadura militar, foi preso pelo DOPS, por suspeita de induzir o homem do campo contra o regime.  

O delegado, depois que leu seus livros, parabenizou-o pela beleza de seus versos!...   

Os mais novos precisam saber quem foi Cândido Canela e suas obras; os mais velhos precisam recordar e jamais se esquecerem das belas palavras deixadas pelo mesmo. 

Essa é a maior justificativa para a realização desse espetáculo, finaliza Betto Velloso.

A “Dupla Rebenta Boi” convida a todos, para assistirem a peça 
“AMOR e HUMOR NO SERTÃO”! 

E que todos tenham um bom espetáculo!..."
   

Dia 01 de junho, 2019, às 20:30 hs
Centro Cultural Hermes de Paula - Praça da Matriz
Centro Histórico de Montes Claros, MG.

Ingresso nos patrocinadores*
Texto release: Assessoria dupla "Rebenta Boi*

- Crônica -

LÓGICA EQUINA 
por Aristônio Canela*


Árvore de grande valor, tanto histórico quanto comercial, a Aroeira, característica de terras férteis do Norte de Minas, chegando a ter de cinco a trinta metros de altura, com tronco apresentando pequenas cascas em forma de escamas na árvore madura, variando de cinqüenta a oitenta centímetros de diâmetro. Madeira de lei, pesada, de cerne vermelho, dura e muito resistente às intempéries do tempo, apreciada para uso de postes, mourões, esteios nas cercas e, ainda, na construção civil por sua durabilidade e grande beleza.

Tanto a casca quanto a folha tem propriedades medicinais e atuam efetivamente contra o H. Pilory, um gram negativo de difícil controle comumente presente nas úlceras gástricas. Além disso, é eficaz no combate da febre, reumatismos, azia e outras patologias presentes no dia a dia do sertanejo.

Durante a floração, de julho a setembro, suas copas são feitas praticamente de flores, o que as tornam um atrativo irresistível para abelhas, num pólen denso e intenso, produzindo um mel de cor escura, sabor forte, grande capacidade energética e medicinal, considerado acima da média dos outros na produtividade e ação.

Esse espécime, por ter sido explorado sem nenhum controle, hoje é rigidamente monitorado pelos órgãos ambientais.

A beleza, elegância e soberania da árvore a mim me proporcionam uma admiração sem par, pondo-me no meu lugar de pequenez, nesse mosaico natural de simplicidade extremamente complexa.

Meu pai, sabiamente repetindo as palavras do meu avô, dizia-me: “Compra-se de olho fechado, terras de Aroeira e Espinho de Agulha”.

A fazenda foi exatamente assim adquirida e, quando olhei o baixio da Manga dos Coqueiros, não tive dúvidas, ao espraiar-me pela frondosidade do Aroeiral.

Lembro-me muito bem daquela primavera, quando as operárias, num zumbido de baixa frequência, tomavam conta das flores, numa disciplina militar, colhendo material para o gáudio de todos nós e, ao me dar por mim, tinha fechado o negócio, liberando um grito de pura alegria, escapulido da boca escancarada do meu coração.

Há pouco, na sela do meu cavalo, vi, num relance, os vinte e quatro anos passados desse casamento, espero indissolúvel. 

Os cabelos embranquecidos e as primeiras dificuldades para me manter firme nas explorações das matas e recortes da geografia específica do Vale Lambertense, confesso, começam a me assustar. Afinal, são mais de seiscentos músculos trabalhando sem parar nesses sessenta e seis anos, o que me deveria fazer entender sobre limitações. Mas o cérebro, ainda muito fogoso, estuma o corpo, confiando na farmácia, seus eficazes relaxantes musculares e os calcanhares apertam os “vazios” do animal tão teimoso quanto o cavaleiro.

Depois da pancada de chuva varrer meu mundo, deixando um ar carregado de saúde umedecer pulmões, pus reparo maior na procura do Garrotinho de “Ipanema”, vaca muito boa criadeira, sumido desde ontem à tarde.

Wagner e Dú de Bia vasculhavam as terras altas, lá pras bandas do “Morro do Vento Cantor”, ficando comigo as barrancas do rio.

Nenhum urubu sobrevoava a região, sinal claro de que não havia animal morto, “alegriando” minha tensão.

As patas do cavalo, sem ferraduras, deixavam suas marcas na terra preta da vazante, seguindo a cerca do canavial, conferida por mim, palmo a palmo, buscando algum lance interrompido, o que proporcionaria a entrada de alguma criação.

Com o arame liso intacto, fui ao “Poço do Encantado” e, de lá, manobrei o rio, de olhos e ouvidos atentos.

O terreno escorregadio e a topografia irregular redobravam meus cuidados, me fazendo afrouxar as rédeas, deixando “Feiticeiro”, exímio conhecedor daqueles caminhos, identificar o melhor.

Ao chegar ao pequeno assentado, à frente do Paredão das Fadas, vi a batida do boiéco numa guinada forte, subindo o barranco, embrenhando-se na matinha densa e comprida, seguindo o curso do São Lamberto, oferecendo-me duas opções: ou eu a enfrentava de facão na mão ou a contornava, perdendo um bom pedaço da minha procura.

A lâmina afiada começou abrir caminho por entre cipós e galhos, me mostrando a habilidade do "danadinho”, que passou por ali todo prosa, como se estivesse num passeio absolutamente relaxado.

Num determinado ponto, com o barulho da correnteza a me orientar, resolvi apear e continuar o trabalho a pé, pela dificuldade de fazê-lo montado. 

Deixei Feiticeiro amarrado no tronco torto de um Vinhático e, após seguir mais alguns metros, vi lá em baixo o resultado da petulância juvenil em desafiar a natureza. Com a cabeça jogada por entre as patas dianteiras, língua de fora já arroxeada, berrando baixinho, respiração sufocada, o animal, muito assustado, punha-se a acreditar na possibilidade dos fazimentos letais de uma gadanha afiada.

Precisava eu agir com habilidade e rapidez, com a certeza de que não teria espaço para buscar ajuda.

Desci devagar com o medo no meu cangote açulando-me a não escorregar e me juntar a ele. Cortei um varão forte de aroeira e fiz uma alavanca, forçando por baixo da cabeça, liberando-a depois de extrema dificuldade e estalos da minha coluna lombar. Logo após, voltando à respiração normal, ele deu um “galeio” no corpo e ficou de pé, esperou um pouco, fartou-se d’água e seguiu rio abaixo.

Eu, mais morto do vivo, reuni minhas últimas forças e subi o barranco, mas, num tropeço de pernas “brocas”, dei com a cara na lama, sem maiores consequências.

Quando desamarrei meu cavalo, vi claramente o repuxar do seu “beiço”, num sorriso amplo, interpretado por mim como elogio ao meu feito heróico.

Ao chegar em casa, já no banheiro para um bom banho quente, de relance, olhei-me no espelho; o rosto, barreado de um lado, refletia a imagem de um palhaço, no mínimo muito engraçada!...

Imediatamente então, compreendi:

“MEU CAVALO EXTRAMENTE IRÔNICO, NÃO SORRIU PARA MIM E SIM... DE MIM.”



Membro da Academia Montes-Clarense de Letras*

- Memória -

FAZENDA DOS MONTES CLAROS 

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Foto da antiga sede da "Fazenda dos Montes Claros", que deu origem à cidade, edificada em 1768 pelo Alferes José Lopes de Carvalho, e que ficava situada na Rua Dona Eva (Eva Bárbara Teixeira de Carvalho, fundadora da Banda Euterpe Montes-clarense), nº 40, demolida em 1975, dez anos antes de ser criado o Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural de Montes Claros - COMPHAC, por Raquel Mendonça, Simeão Ribeiro Pires, Arthur Jardim de Castro Gomes e Virgílio Abreu de Paula, que poderia ter evitado a demolição do mais que importante, extraordinário bem imóvel que seria, hoje, a maior preciosidade histórica da cidade, após resistir à insensibilidade histórica por 207 (duzentos e sete) anos. Quando Prefeito de Montes Claros o Dr. Antônio Teixeira de Carvalho (Dr. Santos, por causa de seu apelido de infância, Santinho), no período de 1937 a 1942, ele quis reformar (não se falava ainda em restauro ou restauração) a primeira casa de Montes Claros e transformá-la no que teria sido o 1º Museu da cidade, o Museu de História de Montes Claros, não tendo obtido, no entanto, apoio político nem comunitário para tal. Montes Claros conta hoje com o Museu Regional do Norte de Minas - MRNM, da Universidade Estadual de Montes Claros, situado na Rua Cel. Celestino, nº 75 - Núcleo Histórico da cidade e deverá ser implantado no prédio histórico "Sobradinho", também tombado pelo município, situado na Rua Justino Câmara, nº 115 - Entorno Histórico Nobre da cidade, o Museu da Imagem e do Som Pró Memória de Montes Claros, idealizado pelo grande, saudoso historiador e folclorista Hermes Augusto de Paula, e criado em 1985, pela Lei nº 1.575 de 04/11/1985, através de projeto de lei do então Vereador Carlos Pimenta de Figueiredo. Um dos acervos com que já conta o MIS de Montes Claros foi doado ao PROMEMOC - Pró Memória de Montes Claros, na Secretaria Municipal de Cultura/Prefeitura de Montes Claros, setor criado pela Gerência de Preservação e Promoção do Patrimônio Cultural de Montes Claros, por inúmeros nomes da comunidade. O rico e precioso acervo de Valdomiro Souza, o Miro Vídeo, foi também doado ao município. O Museu da Imagem e do Som contará ainda com doações de Américo Martins Filho, da memorialista Virgínia Abreu de Paula, filha de Hermes de Paula e do historiador e jornalista Edson Carvalho, bem como com o acervo da Fotógrafa de Arte, Ângela Martins Ferreira. 

A grande e saudosa historiadora e escritora, Ruth Tupinambá Graça, autora dos livros "Montes Claros era Assim" e "Eterna Lembrança", deixou registrados em suas notáveis crônicas em jornais da cidade o anseio e o sonho frustrados do ex Prefeito Dr. Santos, membro de sua família, que lutou pela restauração da sede da Fazenda dos Montes Claros - origem da cidade - e sua transformação em Museu, que teria sido o primeiro Museu do Município, sem obter êxito para tal. O Centro Histórico de Montes Claros é formado pela Praça Dr. Chaves/da Matriz e ruas adjacentes e, com multa luta, poucos casarões, casas de feições tradicionais e belos sobrados sobraram para contar a história da origem da cidade...

Resguardar ou preservar marcos da história, do passado é parte imprescindível, essencial da Identidade Cultural do Município e um grande presente ao presente, assim como incomparável presente ao futuro da "Cidade da Arte e da Cultura", a nossa querida Montes Claros!...

Viva o passado preservado para o presente e para o futuro da cidade! Viva!!!

domingo, 19 de maio de 2019

Aqui mora a fé! Jamais deixaremos de acreditar na força superior do bem!

DEUS É MAIS E MAIOR!

- REFLEXÃO -

ENTRE VOCÊ E DEUS

Muitas vezes as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas.
Perdoe-as assim mesmo!

Se você é gentil, as pessoas podem acusá-la de egoísta e interesseira.
Seja gentil assim mesmo!

Se você é vencedora, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros. Vença assim mesmo!

Se você é honesta e franca, as pessoas podem enganá-la.
Seja franca e honesta assim mesmo!

O que levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora pra outra. Construa assim mesmo!

O bem que você faz hoje, pode ser esquecido amanhã.
Faça o bem assim mesmo!

Se você tem paz e é feliz, as pessoas podem sentir inveja.
Seja feliz assim mesmo!

Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante.
Dê o melhor de você assim mesmo!

Veja você que no final das contas, é entre você e Deus,
Nunca foi entre você e as pessoas!

- Mensagens escritas pelo estudante Kent M. Keith, aos 19 anos em Harvard Student Agencies, 1968. / Madre Teresa de Calcutá mantinha cópias em sua parede; as tornou públicas e as propagou. As mensagens passaram então, a ser referência sobre a Madre Tereza em todo o mundo. -

sábado, 18 de maio de 2019

quinta-feira, 16 de maio de 2019

LAR DAS VELHINHAS



Está chegando o dia!
Ajude o Lar a concluir sua obra.

Neste sábado, dia 18/05/2019
A partir das 11:00
Rua Dom João Pimenta, 65 - A, Centro.
Montes Claros, Mg.


sexta-feira, 3 de maio de 2019

- Oração -

Porque tu, ó Senhor, és o meu refúgio. No Altíssimo fizeste a tua habitação.

Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.

Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.

Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra.

Pisarás o leão e a cobra; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente. 
Salmos 91:9-13

Amém!

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