segunda-feira, 15 de setembro de 2014

EXPOSIÇÃO BRASILIANA DE TELAS E DESENHOS

GEORGINO JÚNIOR, UM GÊNIO

* Raquel Mendonça

                Georgino Júnior é isso, não menos que isso: um ser humano inteligentíssimo; super, ultra, mega criativo, enfim, um gênio em toda a acepção da palavra, que navega muito bem entre os mares e os ares estéticos das artes plásticas, ora em tons branco e preto, ora multicoloridos do desenho, da pintura, ou da mais densa e intensa literatura! Na literatura é tão somente um dos maiores poetas e cronistas da história de Montes Claros - na crônica só se rivaliza em talento e brilho com um Walmor Abreu de Paula, que viveu menos de quarenta e construiu um número incontável e notável de crônicas no antigo “O Jornal de Montes Claros”; o mesmo fez Georgino, o Júnior, por muito tempo, embora a Revista Tuia o venha resgatando para os seus muito leitores e admiradores! -
                Anos seguidos, desde a sua fundação, era nome obrigatório no Jornal de Notícias da cidade, de alcance regional, como Jorge Silveira, Felipe Gabrich, Waldir Senna Batista... Abrir uma página de crônicas, artigos diários ou dominicais, e não ver ou ler Georgino, é ficar, no mínimo, sem entender por que cargas d`água ou "mágoa" advinda certamente de intrigas jornalísticas movidas por ciúme, inveja, ego exacerbado, essas velhas e conhecidas mazelas humanas... ele deixou de publicar ali os seus excepcionais registros do dia a dia; fotografias fiéis da alma e trajetória de pessoas ou grupos que se destacam nas mais diversas áreas de ação, atuação ou criação, em palavras e construções sempre mais que perfeitas; dos mais íntimos, recônditos ou mais claros e até mesmo escancarados conflitos de vivência e sobrevivência numa sociedade endemicamente voltada para o inverso ou avesso dos mais puros, poéticos e líricos versos, para o caos cotidiano cada vez mais carregado de muito consumo, muita superficialidade e pouca essência ou profundidade, os valores reais e verdadeiros transformados em nada ou quase nada.
               Forma com Cléo, filhos, filhas, netos e netas uma família, no mínimo, maravilhosa, que deveria servir de modelo para as demais, por ser recheada de valores morais indispensáveis, do amor e carinho imprescindíveis, da compreensão e respeito de que ninguém e nenhum coração devia abrir mão!...
                Os laços afetivos que nos ligam são muitos e vêm de longo tempo e muitos traços, fazeres e pensamentos comuns! O seu pai, Georgino Jorge de Souza, emociona-me a lembrança forte, sempre teve por mim um afeto comovente de pai, e dele guardo as palavras mais gentis e corteses de simpatia, admiração, incentivo e estímulo! Aluna do Colégio Tiradentes da PMMG, entre os poucos bolsistas, junto à irmã Jouse, filhos de não militares, pude contar com professores e professoras notáveis, inclusive oriundas de sua família!
                 Júnior é assim, um amigo-irmão mais que especial para mim, na arte, na cultura, na literatura, na amizade sincera da vida inteira e eterna, que mora no meu coração ocupando espaço considerável, para não dizer imensamente largo, porque ele sempre acrescenta elementos importantes em lugares vazios e até os seus silêncios ou demoradas ausências têm sempre algo a falar, a dizer ou a compor, como em "Montesclareou", junto a Tino Gomes, esplêndido hino popular da cidade!...
                 Amigo também de minha filha, Ana Bárbara (Babi), com quem tem afinidades e de quem fala sempre bem - "amo, adoro sua filha!" -, como ela merece, e vice-versa, ele é um sereno e caprichoso "bicho da toca, cuja toca é ele mesmo", mas que nem sabe quanto incendeia a alma de todos e alcança, encanta o mundo em seu redor, quando publica seus poemas e crônicas e, agora, quando volta a expor seus primorosos trabalhos de arte, na Casa de Cultura Márcia Prates, com a Curadoria de Cléo, que cuidou de ampliar, mobiliar, organizar e embelezar o seu Atelier em casa, o que o convida, naturalmente, a se inspirar e criar incessantemente, e ainda expõe quadros dele em sua bela loja no Ibituruna Shopping, ou seja, esposa para todos os momentos e sentimentos!
                   Convido você, portanto, à abertura imperdível da "Individual" de Júnior nesta próxima sexta-feira! Que será uma noite sublime de confraternização e festa, não tenho a menor dúvida, e o olhar dos presentes parará ou quedará, extasiado, quadro a quadro, acredito, mergulhando fundo no incrível universo artístico deste ícone da arte e da cultura montes-clarense, cujo nome, trabalho e história, trajetória só nos trazem alegria, honra e orgulho de fazermos parte de seu grupo de amigos e amigas verdadeiros e, para sempre, de primeira hora!...


Nosso querido amigo Georgino Junior em sua toca



                              




Prêmio Parnaso de Cultura

José Luiz Rodrigues, a bela Miss Montes Claros, esta jornalista, e nosso
 amigo João Jorge Soares, diretor do Centro Cultural


Esta jornalista entre Dona Yvonne de Oliveira Silveira, Presidente da Academia Montesclarense de Letras, que está completando 48 (quarenta e oito) anos de existência, recebendo merecidamente o seu "Prêmio Parnaso de Cultura", às vésperas de completar cem anos de vida especialmente dedicados à literatura, e o Senador Carlos Patrocínio.


A entrega do "Parnaso", em sua 11a. edição, na Sala Cândido Canela (Teatro-Auditório do Centro Cultural Hermes de Paula), no último dia 22 de agosto, foi um grande sucesso, sob todos os aspectos, organizado e realizado pelo escritor e cronista José Luiz Rodrigues, editor da Página "Cultura & Notícias" do Jornal de Notícias, tendo por Mestre de Cerimônia o competente nome de Cid Mourão.

Dois outros grandes nomes do "Grupo Parnaso" são o historiador maior da região, Haroldo Lívio de Oliveira, e o escritor Petrônio Braz, Presidente da Academia de Letras, Ciências e Artes do São Francisco - ACLECIA.



Parabéns a José Luiz pelo grande e prestigiado evento cultural, que marcou e emocionou contemplados, familiares e amigos!...




       
                   "O Anjo do Senhor acampa ao redor dos que o temem e os livram de todo mal."

RUA DE BAIXO - O PASSADO REENCONTRADO

 O extraordinário livro "RUA DE BAIXO - O PASSADO REENCONTRADO", tendo à frente o nome do grande historiador e escritor (ex Superintendente do IPHAN e IEPHA/MG), Fabiano Lopes de Paula, pois é dele o antigo projeto de edição de um livro sobre a histórica "Rua de Baixo" - organizado pelos nomes de Fabiano de Paula, Adriana Lopes de Paula Andrade, Bernadete Versiani Santos e Virgínia Abreu de Paula; prefaciado pelo Consultor Comportamental e Deputado Federal Antônio Roberto Soares - será lançado em Montes Claros no próximo dia 20 de setembro (sábado), no "Corredor Cultural Padre Dudu", dentro do Projeto "Arte no Corredor" da Secretaria Municipal de Cultura, com show musical de Carlos Maia, Charles Boavista e Herbert Lincoln e barraquinhas de comida típica.              
                   No Prefácio "Rua de Baixo: Cidade Encantada", Antônio Roberto Soares destaca que "Todo montes-clarense é um apaixonado, banhado pelo Sertão. Pés empoeirados ou não, descortinando seu tempo na memória construída em histórias várias. (O livro conta com a "história" de quarenta montes-clarenses da Rua de baixo). "Rua de Baixo o o passado reencontrado"... em memórias tantas de alguns, memórias eternas de muitos. Construção histórica para a posteridade de uma cidade, seus homens e seu futuro que merece a riqueza plantada em sua ancestralidade. (...) É abrir os olhos do pensamento e lembrar daquelas ruas - seus sobrados e casarões, hoje escondidos no tempo, sob construções modernas - o cheiro das histórias; arte de crochê engomado, feito noite adentro; o perfume do café coado, o encontro do profano e do sagrado. (...) Ali no caminho, a Matriz unia Montes Claros em um terreno sábio que já prenunciava: divisões são coisas do homem, a terra é uma só. A rica Montes Claros do Alto queria mesmo era a alegria do Baixo... E as cruzadinhas do padre Dudu iam mesmo trançando a cidade através da fé. (...) Montes Claros e suas pérolas. Pés no chão do novo século. Vozes, serestas, folias, cantos e ritmos sopram em nossos ouvidos, o branco som de crianças correndo pelas ruas, batendo a poeira e marcando o seu chão. Rua de Baixo é o "passado reencontrado" no sabor de um arroz com pequi, agora eternizado nesta feliz produção."

                     Na apresentação do excepcional livro, com suas histórias, fotos históricas e fotos de família, em seu "O Responso da Memória", seguido de poema de João Soares da Silva (Estranha Saudade), Fabiano de Paula destaca, sabiamente, que "O tempo tem as suas ousadias. Pode ser devastador, singelo, que nos traz alegrias e tristezas. Une e separa pessoas; tudo faz parte da memória, e esta não se apaga, nem mesmo colocando o mais opaco dos tapumes. O passado, a certeza do que somos, do que fizeram por nós, amigos, parentes e desconhecidos, que construíram a história do território que chamamos de "Rua de Baixo", nosso lugar no mundo, onde gerações se seguiram por mais de um século, trilhando as mesmas ruas, debruçando no mesmo peitoril das janelas e espiando pelas venezianas. (...) Aqui reconstruímos a nossa história, a partir das nossas lembranças. Cada texto produzido vem com a emoção e com seu universo particular, cada um em diferentes olhos, mas plenos de amor. E esse legado deixaremos ara sempre com este registro."


                      Ganha a história de Montes Claros um rico presente. Ganha a "Cidade da Arte e da Cultura", com toda população convidada a participar do festivo lançamento de tão grandioso livro!...

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