Cantores, compositores, parceiros, familiares e amigos se reúnem no próximo dia 14 de maio (quinta-feira), a partir das 20h30, com entrada franca, na Sala-Auditório Cândido Canela do Centro Cultural Hermes de Paula, para uma homenagem especial ao grande e saudoso historiador, poeta e escritor Haroldo Lívio de Oliveira!...
Carlos Maia, um dos organizadores do evento, junto à querida
esposa Maria do Carmo (Duca), ele da consagrada dupla "Maia y
Boavista", com 10 anos de cantoria pelo sertão das Gerais, levando país e
mundo afora a autêntica música "pop rural norte-mineira", com novo CD
na praça, comemorativo dos 10 anos: "Poetas, Raízes, Povo, Terra, Canto,
Água e Chão", estará se apresentando com músicas de própria autoria, com
destaque para as cinco compostas em parceria com Haroldo Lívio (letra):
"Rosa Brejalmina", "Altares", "Esse Menino" (em
homenagem a Eduardinho da Sanfona) e as inéditas "Garimpo" e
"Pela Noite do Céu Estrelado", além de "Estrela Guia" (Maia
e Augustão Bala Doce Vieira),
"Naquela Mesa", "Meu Primeiro Amor" e
"Cabecinha no Ombro"...
Entre os Convidados Especiais, o nome de Charles Boavista,
cantando "Brejo das Almas", que Haroldo amava, entre muitas outras do
famoso "Grupo Raízes" ("Vou de Trem prá Montes Claros...");
Magnus Medeiros, grande amigo-irmão do homenageado, cantando "Lua
Branca"...; Maristela Cardoso, cantando "Fascinação"; David
Seabra (cantor e músico, filho de Maia), cantando a música "Blowin` in the
Wind", de Bob Dylan, e, com o pai, a versão de Zé Ramalho, "O Vento
vai responder"; Herbert Lincoln, Eduardinho no acordeon e Alexandre Zuba
na percussão.
Imperdível!...
Mais informações pelo telefone (38) 9157.0680.
Mais informações pelo telefone (38) 9157.0680.
Apoio: COPASA, Star Promoções, Drogaria Minas Brasil e
Rádio Unimontes, 101,1 FM e Cultura/PMMC.
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LETRA DE HAROLDO, MÚSICA DE MAIA:
PRECE A
SANTO ANTÔNIO
Ó Santo Antônio da serra
Que reinais nos altares
Da Igreja Matriz de Grão Mogol
Rogai por nós!
Rogai pelas almas dos garimpeiros,
Dos capangueiros, dos lapidários.
Dos joalheiros e dos sonhadores
Que ambicionavam
O cobiçado diamante
De dezoito quilates
Impoluto e sem jaça.
Pelo amor de Deus
Não vos esqueçais de alforriar
As almas dos escravos
Que foram mutilados,
Dos que morreram de maus-tratos
Na laboriosa edificação do vosso templo.
E não deixeis que sejam poluídas
As virtuosas águas minerais
Do itacambiraçu, de soberbo,
Do córrego das mortes
Do ribeirão do inferno. Amém!