No último dia 25 de maio, às
19h00, realizou-se, no Museu Regional do Norte de Minas - MRNM, a solenidade de
entrega do "Troféu Rainha Nzinga 2018", sob a coordenação do NEAFRO -
Tambores dos Montes - Núcleo de Estudos das Relações Étnico Raciais, que tem à
frente o nome de Hilário Bispo.
Em reconhecimento ao seu trabalho
em defesa da promoção da igualdade de gênero e raça, participação na educação e
nos movimentos sociais, desempenho e contribuição com a cultura de matriz
africana no Brasil, foram homenageadas as seguintes mulheres: Ana Paula Silva,
Ângela Nunes dos Santos, Arísia Barros, Beatriz Aparecida Souza Ferreira, Brena
Natani, Diva Moreira, Eliana Cardoso Santos, Erinalda Feliciana, Eurides
França, Flávia de Luna Souza Gonçalves, Iva de Jesus Nobre, Ivonete de Jesus
Nobre, Jéssica Rodrigues Mendes, Julianny Ferreira de Souza, Júnia Bertolino,
Jussara de Cássia Soares Lopes, Letícia Gabriela Santos Silva, Lucidalva de
Oliveira, Mãe Dália (Maria Dália Clemência da Silva), Margareth Rose Santos
Alves, Margot Ramalhete, Maria Adelina Braz, Maria Amélia Gomes de Souza, Maria
Bernadete Marques de Souza, Maria do Rosário Santos, Marly Ferreira, Noêmia
Cornélio, Polyana Cristina Sollano, Rejane Soares, Rita Suely Bento, Rosália
Diogo, Rosângela Pereira, Telma Borges, Silvânia Dias de Oliveira, Tia Elza,
Valéria Assis, Vânia Lúcia Ribeiro da Silva, Vera Lúcia de Freitas e Vera Lúcia
Oliveira dos Santos.
Na luta em defesa da política
anti racista, o Neafro - Tambores dos Montes - sempre pautou pela promoção da
igualdade racial, pela garantia dos direitos individuais coletivos, em várias
frentes. Em consonância com a agenda nacional, a pauta atual do Neafro propõe
discutir, refletir e construir, com os diversos movimentos sociais, uma agenda
unificada em defesa da soberania nacional. Para as comemorações do Mês da
Consciência Negra, o NEAFRO instituiu, em 2015, o "Troféu Rainha Nzinga,
numa referência à grande guerreira e mulher africana, na luta e resistência
contra o coronelismo português. A rainha do Ndongo, atual Angola, Nzinga Mbandi
(1582-1663), símbolo da resistência africana à colonização, que entrou para a
história como combatente destemida, exímia estrategista militar e diplomata
astuciosa.
Ainda segundo Hilário Bispo,
nesta última edição, o "Troféu Rainha Nzinga" prestou uma homenagem
às mulheres que hoje representam este mesmo ideal de uma sociedade mais justa e
humanitária, em defesa de gênero e raça, visando dar visibilidade a estas
mulheres guerreiras, em reconhecimento ao seu trabalho por um mundo mais
igualitário.
O PROTAGONISMO DA MULHER NEGRA
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