O relato da trajetória de Magnus Medeiros, em seus quase 40 anos de
jornalismo, é bem contundente e, nele, percebemos o dedo de Deus.
É tocante
pensar como o tempo passou sem que tivéssemos saboreado, como devíamos, esse
link por ele produzido, que uniu o passado ao presente, projetando-o para o
futuro.
Desde
que ele abraçou essa causa o percebemos com a mão estendida, a mente aberta e,
principalmente, com o coração radiante.
Justificava
a sua ambição e o seu desejo de voar, o mais alto que pudesse, ao compartilhar
o que aprendia.
A sua
natural angústia pela correta compreensão e interpretação dos acontecimentos
traduzia em notícia o seu entendimento, transformando-o em um profissional
sério e respeitado.
Em sua
coluna, sempre registou um resumo objetivo dos acontecimentos das últimas
quatro décadas, que marcaram a nossa história.
Permanecendo cuidadosamente antenado com o mundo ao seu redor,
demonstrou, como poucos, que passou longe dele a indigência lexical.
Por uma
questão de elegância, sempre procurou realçar, apenas, os pontos fortes das
pessoas. Isso escancarava a sua grandeza de caráter e chamava a atenção de quem
o lesse.
Faço minha a
alegria de seus familiares e amigos ao comemorarmos as conquistas de Magnus em
sua etapa terrena. Elas foram autênticas e verdadeiras, e surgiram como frutos
da verdade e da razão, do sonho e do sentimento.
Ele se fez
credor da admiração de toda essa legião de amigos e leitores que conquistou, ao
longo de sua vida.
Jornalista e Escritor.*