* Por Moisés Dias de Oliveira,
Mestre em Desenvolvimento Sustentável – UnB.
Atendendo a alguns pedidos para socializar a apresentação do
livro "O poder da Arte de Fotografar", que proferi no dia de seu
lançamento, redigi e socializo a quem se interessar.
Apresentar um gênero literário singular como o livro do
Felicíssimo, embora honrosa, não foi uma tarefa fácil. Como articular o
conteúdo do livro ao desenvolvimento? Examinando a obra, encontrei duas
palavras chave para o desenvolvimento, que são "Memória" e
"Percepção".
O livro "O Poder da Arte de Fotografar",
certamente, vai resgatar memórias e despertar emoções em muita gente, porque
são 100 (cem) páginas com mais de 200 (duzentas) fotos, cuidadosamente
selecionadas, de modo a cobrir, através de imagens, mais de 100 anos de
história que marcaram os rio-pardenses, nos esportes, nas nossas manifestações
artísticas e culturais, na política, em nossa expressão de fé, em nossas
belezas naturais, que não passaram despercebidos pelo autor e fotógrafo e
também estão presentes nas páginas do "O Poder da Arte de
Fotografar".
Vale lembrar que muitas fotos organizadas no livro são de
autoria do autor, outras gentilmente cedidas pelos familiares do Cônego Newton
D’Ângelis, por Dona Ester Patrício e pelo ex-prefeito Manoel da Mata, que
registrou o centenário rio-pardense.
A abertura do livro, com o poema "Rio Pardo, a artéria
do sertão", da escritora Amelina Chaves, com o trocadilho "Cidade
Rio... Rio Cidade..." é inspirador e convida a chegar até o final das
páginas que, recheadas de imagens reais, parecem ter vida em nossas mãos.
A mídia especializada, a partir de dados e estudos, aponta
que, entre percepção e realidade, o que ganha no mundo hoje é a percepção, e o
livro apresenta uma percepção sólida do nosso município.
Ainda sobre a percepção que o livro passa, posso arriscar
dizer que será única para cada pessoa que tiver contato com o livro, porque,
seguramente, cada pessoa irá associar o estimulo, a informação e a
interpretação às suas imagens, textos e experiências anteriores, despertando,
assim, percepções diversas.
O livro combina fotos memoráveis com imagens atuais do mesmo
espaço, demonstrando a força da imagem que irá despertar saudades em alguns,
curiosidade em outros e encher de orgulho a todos nós, porque a memória é um
dos alicerces que dão sentido à vida, por isso mesmo, nelas (nas memórias)
reside a possibilidade de compreender o presente e construir as bases para um
futuro próspero!
As memórias resignificam o passado e podem orientar o
futuro. O Livro traz uma importante contribuição para que essa memória seja
preservada, reunindo e organizando fotos e textos que têm o poder de inspirar a
todos nós, na busca de uma Rio Pardo cada vez melhor.
Que o livro possa servir para retirarmos lições para a nossa
vida comum e o desenvolvimento da nossa cidade, é o desejo do autor.
Ficam aqui estas breves palavras de apresentação do livro
"O PODER DA ARTE DE FOTOGRAFAR".
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AGUARDEM: O LIVRO "O PODER DA ARTE DE FOTOGRAFAR"
SERÁ LANÇADO TAMBÉM EM MONTES CLAROS, NO MÊS DE NOVEMBRO.